
passageira na estrada da vida...
a mercê do tempo e da inconstância.
as vezes nas suas paradas desço me perco
outras me acho.
algumas são tão longas ,que acabo esquecendo
que nesta viagem tudo passa ,
bom ou ruim.
Escrever é como despir-se. É impossível querer que as minhas palavras não me exponham, é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa, e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas. As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam. Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam. E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável.
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