segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sou tão misteriosa que não me entendo. Contudo, até as mais impenetráveis esfinges se preocupam em oferecer, aqui e ali, pistas para a decifração de seus enigmas.

                       

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.

                                  

Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde.

                              

Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: Ser você.

                                   

E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem.

                   

Podia ter dado certo entre a gente, ou não. Eu nem sei o que é dar certo.

                    

Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora.

                           

Já coloquei a música que me fazia mal e fechei os olhos, lembrando de tudo que estava me corroendo, na esperança de tudo aquilo passar

                  

Você começa a precisar de outros lugares. E de outras pessoas. E de bebidas mais fortes.

                           

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não se cansa.

                            

E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo, por dentro dessa chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era.

                       

Mas você com esse jeito só seu, de não me permitir saber o que esperar de você, me faz te odiar tanto e querer tanto a sua atenção. E me faz querer tanto você daqui a pouco, porque você não enjoa. Você me cansa demais mas não enjoa.

                              

Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. (…) E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los.

                                 

Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções.