Escrever é como despir-se. É impossível querer que as minhas palavras não me exponham, é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa, e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas. As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam. Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam. E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não se cansa.
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