
mesmo sabendo que a única coisa que nos une
são as lembranças do que já existiu,
os planos que não serão realizados,
as promessas que não serão cumpridas
e as magoas que um dia serão curadas.
Escrever é como despir-se. É impossível querer que as minhas palavras não me exponham, é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa, e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas. As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam. Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam. E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável.
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