Escrever é como despir-se. É impossível querer que as minhas palavras não me exponham, é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa, e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas. As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam. Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam. E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Tô com saudade de você Debaixo do meu cobertor E te arrancar suspiros Fazer amor Tô com saudade de você Na varanda em noite quente E o arrepio frio Que dá na gente Truque do desejo Guardo na boca O gosto do beijo... Tô com saudade de você Do nosso banho de chuva Do calor na minha pele Da língua tua Tô com saudade de você Censurando o meu vestido As juras de amor Ao pé do ouvido
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