Escrever é como despir-se. É impossível querer que as minhas palavras não me exponham, é inevitável que elas me arranquem peça por peça de roupa, e é muita ingenuidade achar que elas gerarão reações idênticas. As mesmas palavras que emocionam ou fazem rir, causam repulsa e contrariam. Geram polêmica e desconforto, da mesma maneira que confortam. E, de uma forma ou de outra, me tornam vulnerável.
domingo, 8 de maio de 2011
Nos momentos de tristezas você sempre estava do meu lado me consolando. Mãe, sei que muitas vezes a fiz sofrer, em muitos pedaços parti seu coração, e nem se quer ofereci-me para juntá-los. Quanto por mim já fez, e eu, nem sequer agradeci. Quantas lágrimas derramou, e eu, nem sequer às enxuguei. Em todos os momentos da minha vida você foi, minha amiga, meu pai, minha irmã e conselheira. Você foi minhas pernas quando eu não podia andar, meus olhos quando não podia enxergar, minha boca quando não podia falar... Você tem sido um raio de esperança e motivo para muitas risadas quando eu só queria chorar. Mãe, você tem sido a única pessoa para quem posso contar qualquer coisa, por mais pessoal que seja, por mais que possa ferir. O que eu precisaria fazer para lhe agradecer por tudo isso? Seria pouco te dar o mar, talvez o mundo, talvez a felicidade completa. Mas tudo isso seria pouco demais perto do que merece. Porém, eu sei que te dar tudo isso seria impossível, pois o que tenho a lhe oferecer em forma do meu agradecimento, seria todo o meu amor sincero, o meu sorriso e dizer que quando precisar de alguém, chame por mim, e eu virei com toda ternura do mundo para lhe dar a minha vida se for possível. Obrigada por todos os momentos que passamos juntas, seja sempre esta pessoa maravilhosa que você é, porque dessa forma você é a pessoa que admiro, amo e respeito, pelo ontem, por hoje, pelo amanhã e para sempre. Mamãe amo vc.. para minha mamãe Silvania
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